segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

bolor n.3 : Pollyanna

O tema da terceira edição da revista bolor é o famoso best-seller de Eleanor H. Porter, publicado em 1913. É, ironicamente, uma designação e uma citação corrente entre os membros da corpo.

A publicação conta com uma série de trabalhos especialmente desenvolvidos para a revista. Tem tiragem de 300 exemplares, encartes, capa a partir de tecidos usados, com estampas florais e é vendida no valor de R$ 30,00.

Pollyanna: órfã de pai pastor. Igualmente órfã de mãe: Jennie. Grandes olhos azuis e abundantes sardas.

Exímia no jogo do contente.

O jogo do contente: - Papai me ensinou e é lindo – disse Pollyanna. – Nós o jogamos desde que eu era pequena. - Mas o que é? Eu não entendo muito de jogos. Pollyanna riu de novo, porém com um suspiro. Seu rosto parecia tristonho. - Começamos a jogá-lo quando recebemos umas muletas para criança. Uma senhora as enviou pensando que poderiam ser úteis a alguém. E foi assim que começamos. - Mas não estou vendo nenhum jogo nisso – declarou Nancy, quase irritada. - O jogo é exatamente encontrar, em tudo, alguma coisa para ficar contente, não importa o quê – respondeu Pollyanna com ar sério. – E começamos com as muletas. - Eu não vejo nada para ficar contente. Receber um par de muletas quando queria uma boneca! Pollyanna bateu palmas. - É isso – gritou ela – eu também não percebi o jogo e papai teve que me explicar. - Pois então explique – retorquiu Nancy, impaciente. - Pois o jogo consiste em ficar contente porque não precisamos delas!

O convite: Corpo Editorial convidou as ilustres gentes, para - nesta edição terceira da Revista Bolor, juntamente com Pollyanna Whittier - sentarem-se a mesa redonda do carteado e medirem-se no jogo do contente.

Too bad: As gentes têm o costume da trapaça.

As gentes: Adriana Barreto, Aline Dias, Ana Lucia Vilela, Augusto Benetti, Bil Lühmann, Claudia Zimmer, Diego Rayck, Fernando Weber, Flávia Memória, Tamara Willerding, Julia Amaral e Raquel Stolf.