O tema da terceira edição da revista bolor é o famoso best-seller de Eleanor H. Porter, publicado em 1913. É, ironicamente, uma designação e uma citação corrente entre os membros da corpo.
A publicação conta com uma série de trabalhos especialmente desenvolvidos para a revista. Tem tiragem de 300 exemplares, encartes, capa a partir de tecidos usados, com estampas florais e é vendida no valor de R$ 30,00.
Pollyanna: órfã de pai pastor. Igualmente órfã de mãe: Jennie. Grandes olhos azuis e abundantes sardas.
Exímia no jogo do contente.
O jogo do contente:
- Papai me ensinou e é lindo – disse Pollyanna. – Nós o jogamos desde que eu era pequena.
- Mas o que é? Eu não entendo muito de jogos.
Pollyanna riu de novo, porém com um suspiro. Seu rosto parecia tristonho.
- Começamos a jogá-lo quando recebemos umas muletas para criança. Uma senhora as enviou pensando que poderiam ser úteis a alguém. E foi assim que começamos.
- Mas não estou vendo nenhum jogo nisso – declarou Nancy, quase irritada.
- O jogo é exatamente encontrar, em tudo, alguma coisa para ficar contente, não importa o quê – respondeu Pollyanna com ar sério. – E começamos com as muletas.
- Eu não vejo nada para ficar contente. Receber um par de muletas quando queria uma boneca!
Pollyanna bateu palmas.
- É isso – gritou ela – eu também não percebi o jogo e papai teve que me explicar.
- Pois então explique – retorquiu Nancy, impaciente.
- Pois o jogo consiste em ficar contente porque não precisamos delas!
O convite:
Corpo Editorial convidou as ilustres gentes, para - nesta edição terceira da Revista Bolor, juntamente com Pollyanna Whittier - sentarem-se a mesa redonda do carteado e medirem-se no jogo do contente.
Too bad:
As gentes têm o costume da trapaça.
As gentes:
Adriana Barreto, Aline Dias, Ana Lucia Vilela,
Augusto Benetti, Bil Lühmann, Claudia Zimmer,
Diego Rayck, Fernando Weber, Flávia Memória,
Tamara Willerding, Julia Amaral e Raquel Stolf.